Emiliano d’Avila

Edição: 33

Emiliano d’Avila

Créditos

Foto: @ronaldofcorrea/ @pdifotografia
Beleza: @lemendes_br (Toda beleza foi produzida com produtos veganos e não testado em animais).
Cabelo @giovanevfranca
Arte: @theocporto
Assistente de produção: @kcirtannes
Produção executiva: @casadorobim
Locação: @estudiopdi
Editor-chefe e styling: @ronaldorobim
Agradecimento: @nataliar0sa

Entrevista...

1- Emiliano, estávamos com saudades de vê-lo! Como está a vida, o que tem feito?

Oh, que bom, saudade é um sentimento bom! A vida está bem corrida, mas está boa. Tenho atuado, escrito, dirigido, produzido e esse ano concluo meu mestrado em Cinema e Audiovisual. Atualmente estou em turnê com a peça Abismo de Rosas – uma comédia policial, espetáculo que eu produzi, dirigi – junto com meu parceiro, Junior Vieira – colaborei no texto – de Claudio Simões – e faço parte do elenco, junto com minhas queridas colegas Isabel Fillardis e Vitória Strada. Além disso, escrevo e desenvolvo alguns projetos audiovisuais como autor e roteirista e só sinto ainda não ter conseguido realizar todos eles. Mas é questão de tempo. (Risos).

2- Você começou sua carreira no teatro em Salvador, conta pra gente como foi essa experiência?

Eu nasci em Salvador e comecei a fazer teatro aos 11 anos. Durante minha infância e adolescência, eu participei de diversas peças teatrais e essa minha primeira formação foi muito importante, por que me deu uma boa experiência cênica, disciplina, responsabilidade e sobretudo gosto pelo ofício do ator. Eu segui com um grupo fixo até meus primeiros anos de faculdade, quando o grupo se desfez. Daí, segui cursando Artes Cênicas na UFBA e me formei em 2007. No ano seguinte, eu vim para o Rio de Janeiro fazer um teste para uma peça, passei e desde então moro aqui no Rio.

3- A novela Av. Brasil o projetou em uma escala nacional, como foi essa transição do teatro para a TV?

Essa transição começou com essa peça que eu vim fazer, Clandestinos, escrita e dirigida por João Falcão. A peça fez um sucesso tão grande que ficou em cartaz durante 4 anos e no meio disso, em 2010, virou série na Globo. Dessa série, eu fui chamado para a novela Av. Brasil e da novela fui chamado para fazer teste para o Vai que Cola. Daí, passei e fiquei lá durante 7 anos.

4 – O Máicol de “Vai que cola” também foi muito marcante, por que vc decidiu deixar a série?

Não foi uma decisão unilateral e esse assunto envolve muitos fatores delicados. Quem assiste só vê a parte boa, a alegria, e é importante que seja assim. Mas eu passei por momentos muitos difíceis lá. Eu não estava feliz com algumas questões bem estruturais e artisticamente eu estava estagnado. Cheio de vontade e projetos diferentes a realizar, mas fazendo mais do mesmo e não me sentindo valorizado como eu gostaria, nem como eu achava que merecia. E isso não era justo comigo, nem com Máicol. Então decidi saí no auge, depois daquela que julgo ter sido a melhor temporada do programa, a de Miami.

5- Qual relação do Emiliano com a moda?

Eu nunca fui diretamente envolvido com moda, mas como ator e diretor sempre precisei estar atento ao figurino das personagens, porque a vestimenta é parte fundamental na composição de uma personagem. E embora moda e figurino sejam abordagens bem diferentes sobre o vestuário, há um princípio semelhante. Eu sou um artista, logo tenho apreço pela busca daquilo que é belo, da estética. E nesse ponto acho que as abordagens se tocam.

6- Gostou de nossas propostas para o inverno que já já se inicia?

Adorei! Superou minhas expectativas. Vocês conseguiram me deixar gatão. (Risos).

7- O que podemos esperar de Emiliano d’Avila em 2024?

Acho que vocês podem esperar de mim em 2024, o mesmo que eu espero de 2024 para mim. A realização de mais e mais projetos, para levar arte e entretenimento para mais e mais pessoas.

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